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Agosto Lilás: Palestra reforça conscientização e combate à violência contra a mulher

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No dia 28 de agosto, a Missão Sal da Terra promoveu uma palestra especial em alusão ao Agosto Lilás, mês dedicado à conscientização e ao combate à violência contra a mulher. A ação teve como objetivo informar, sensibilizar e mobilizar nossos colaboradores para reconhecer os sinais de violência e fortalecer a rede de apoio às vítimas.


O encontro foi conduzido pela Delegada Daniela Novais, da Delegacia de Mulheres, que trouxe uma abordagem clara e didática sobre os diferentes tipos de violência doméstica previstos na Lei Maria da Penha: violência física, psicológica, patrimonial, moral e sexual.

Segundo Daniela, “a violência física é a mais conhecida, caracterizada por agressões que causam dano à integridade física da mulher, como tapas, socos, chutes, puxões de cabelo, agressões com arma, faca e outros objetos. Essa é muito fácil de identificar porque, via de regra, deixa marcas.”


Ela explicou também sobre a violência psicológica, destacando que “é uma violência muito sensível, que corresponde a ações ou omissões do agressor que visam intimidar, manipular, ameaçar ou humilhar a mulher. O homem tenta controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões. É uma violência subjetiva, que cada uma de nós mulheres tem condições de especificar, porque nem sempre fica tão visível.”


A violência patrimonial foi apresentada como “a subtração, destruição ou dano a bens da vítima: quebrar celular, rasgar documentos, controlar ou reter dinheiro. Muitas vezes, o agressor diz: ‘Você não pode gastar com isso, seu dinheiro é meu, quem controla sou eu’.”

Em relação à violência moral, Daniela ressaltou que “são condutas que colocam em risco a honra e a reputação da mulher, como a divulgação de informações privadas ou íntimas sem o consentimento dela". Nesse caso, existe crime específico, e a rede de proteção está aqui para amparar.”


Outro ponto abordado foi a violência sexual, muitas vezes desconhecida pelas mulheres. “Ela ocorre quando o parceiro constrange a mulher a manter ou presenciar relações sexuais não desejadas, ou limita seu direito de decisão sobre o próprio corpo, obrigando-a, por exemplo, a engravidar contra a vontade. Quando o parceiro diz: ‘Você é minha esposa, é obrigada’, isso configura um crime gravíssimo, que é o estupro, de acordo com o Código Penal Brasileiro”, detalha Daniela.


Além de apresentar os tipos de violência, a delegada destacou os canais de denúncia e orientou sobre os procedimentos adequados: “Em casos emergenciais, o 190 deve ser acionado imediatamente. Também temos o 197 da Polícia Civil, o 181 do Disque Denúncia Unificado e o 180, Central de Atendimento à Mulher. Nestes dois últimos, a denúncia pode ser feita sem identificação, garantindo sigilo.”


Durante a palestra, ela reforçou ainda a importância do papel dos profissionais de saúde no acolhimento das vítimas: “A partir do momento em que vocês, como profissionais da linha de frente, se depararem com uma mulher vítima de violência, acionem o 190. Digam: ‘Estamos com uma vítima de violência aqui, ela está machucada’. Ela não precisa estar gravemente ferida, basta apresentar alguma lesão. Nesses casos, a Polícia Militar vai tomar as providências necessárias.”


A colaboradora Neidivania Martins, assistente administrativa da Atenção Primária à Saúde, destacou a relevância do momento: “Achei a palestra ótima, muito autoexplicativa, esclarecedora e produtiva. Uma excelente iniciativa da empresa para manter a equipe bem informada, ajudando-nos a apoiar as pessoas e a acolher no momento certo.”

Para a Missão Sal da Terra, promover momentos como esse reafirma o compromisso de cuidar não apenas da saúde física, mas também de incentivar práticas que valorizem a dignidade, o respeito e a vida.


Mais do que uma atividade de capacitação, a palestra se tornou um espaço de reflexão e engajamento coletivo, reforçando que o enfrentamento à violência contra a mulher é responsabilidade de todos.


 
 
 

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