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Oficina de Brincar nas unidades promovem inclusão, desenvolvimento infantil e vínculos familiares!

Atualizado: 27 de jun.

“A Júlia tem TDAH precisa de bastante atenção e aqui ela foi acolhida de verdade. A gente viu mudanças no comportamento e no desenvolvimento dela. Foi muito importante para toda a nossa família.” Karen Gonçalves dos Santos, mãe da Júlia, relata a transformação que viveu com a filha durante as oficinas, o que representa o impacto positivo que o projeto Oficinas de Brincar tem causado na vida de crianças e famílias atendidas pelas unidades de Atenção Primária à Saúde gerenciadas pela Missão Sal da Terra.

O projeto “Oficina de Brincar” foi criado para atender crianças com atraso no desenvolvimento e em situação de vulnerabilidade psicossocial, com a proposta de oferecer um espaço seguro e acolhedor, onde o brincar é tratado como ferramenta de cuidado, aprendizado e socialização.


Desde 2024, mais de 50 crianças participaram das oficinas realizadas em unidades de saúde do SUS. A cada ciclo, são realizados 10 encontros com atividades conduzidas por uma equipe multiprofissional que inclui profissionais de psicomotricidade, educação física, narrativa e culinária terapêutica. As atividades variam entre jogos, contação de histórias, práticas sensoriais e momentos de convivência, promovendo avanços nas áreas social, emocional, cognitiva e motora.


O projeto Oficinas de Brincar surgiu a partir da atuação da equipe de psicologia da Atenção Primária, que identificou a necessidade de ampliar os cuidados oferecidos às crianças após os dois anos de idade, especialmente diante do crescimento nos diagnósticos de condições como o autismo e o TDAH. A proposta foi pensada para atender crianças com atrasos no desenvolvimento e em situação de vulnerabilidade psicossocial, criando um espaço seguro, acolhedor e respeitoso com o tempo da infância.


Coordenado pela gerente da Psicologia da APS, Anna Flávia, o projeto foi desenvolvido com o apoio das gerências e da Secretaria Municipal de Saúde, como parte das ações de cuidado ampliado e integral. As atividades das oficinas foram construídas por uma equipe multiprofissional, com contribuições de profissionais de psicologia, educação física, nutrição, fisioterapia, assistência social, odontologia e farmácia.


“A ideia surgiu a partir das inquietações da equipe da APS, que começou a questionar como as crianças estavam sendo acompanhadas após os dois anos de idade. Com o aumento de diagnósticos como o autismo e o TDAH, sentimos a necessidade de criar um espaço que respeitasse o tempo da infância e promovesse um cuidado mais contínuo e humanizado,” explica Reilla Mendes, psicóloga infantil que participou da construção das oficinas.


Além de promover o desenvolvimento infantil, as Oficinas de Brincar também valorizam a participação das famílias. Em cada ciclo, pais e responsáveis são convidados a participar de encontros de orientação, onde são abordados temas como vínculo afetivo, fases do desenvolvimento e a importância das brincadeiras no dia a dia.


O projeto segue em expansão e, para 2025, a expectativa é ampliar o número de pólos e alcançar mais crianças em diferentes regiões da cidade. A coordenadora destaca que o objetivo é garantir um cuidado integral e acessível. “As oficinas mostram que é possível promover o desenvolvimento infantil com ações simples, mas feitas com escuta, sensibilidade e compromisso com cada criança e sua família", reforça Reilla.


As Oficinas de Brincar representam uma nova forma de cuidar da infância na APS: com respeito, ludicidade e vínculo. Um cuidado que vai além do diagnóstico e alcança o que há de mais essencial no desenvolvimento humano, a capacidade de brincar, se expressar e crescer em um ambiente acolhedor.




 
 
 

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